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O que é câncer

Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.
Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula. Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma.Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástases).

Linguagem

Linguagem é qualquer e todo sistema de signos que serve de meio de comunicação de idéias ou sentimentos através de signos convencionais, sonoros, gráficos, gestuais etc., podendo ser percebida pelos diversos orgão dos sentidos, o que leva a distinguirem-se várias espécies de linguagem: visual, auditiva, tátil, etc., ou, ainda, outras mais complexas, constituídas, ao mesmo tempo, de elementos diversos. Os elementos constitutivos da linguagem são, pois, gestos, sinais, sons,simbolos ou palavras, usados para representar conceitos de comunicação, idéias, significados e pensamentos. Embora os animais também se comuniquem, a linguagem propriamente dita pertence apenas ao Homem.

Colesteatoma


Definição:
Tipo de cisto localizado no ouvido médio.
Causas, incidência e fatores de risco:
O colesteatoma pode ser um defeito congênito, mas ocorre com mais freqüência como uma complicação de uma infecção de ouvido crônica. A inflamação prolongada e o mau funcionamento da tuba de Eustáquio levam à pressão negativa crônica no ouvido médio. Isto puxa o tímpano (membrana timpânica) para dentro, criando um saco ou cisto que se enche de células cutâneas mortas. O cisto se torna cronicamente infectado e geralmente continua crescendo, podendo corroer o osso mastóide e os ossos do ouvido médio.

NÓDULOS VOCAIS EM ADULTOS
• DEFINIÇÃO
Nódulos são lesões de massa, benignas, bilaterais, de característica esbranquiçada ou levemente avermelhada, que se desenvolvem na região anterior das pregas vocais, na metade da área de maior vibração glótica, decorrentes essencialmente do abuso vocal. (Behlau, 2001)
• INCIDÊNCIA
Os nódulos vocais são geralmente interpretados como as lesões mais comuns em crianças do sexo masculino e em mulheres adultas jovens, associadas a um comportamento vocal inadequado e abusivo.
• FATORES CASUAIS
O comportamento vocal inadequado por mau uso e abuso vocal é o principal motivo que pode levar à formação de nódulos.
Os principais desvios vocais são:
- Uso de voz em grande intensidade- Uso de voz por longo tempo- Uso de voz com freqüência fundamental muito grave- Uso de voz em condições acústicas adversas- Uso de voz com movimentação física intensa- Velocidade de fala aumentada- Ataques vocais bruscos- Ressonância de foco baixo
Os Nódulos vocais representam o resultado de uma longa e rica história de alterações no comportamento vocal e fonotrauma, com disfonia de início nebuloso, com episódios de melhora e piora de acordo com o uso vocal, observando-se estabilização da qualidade vocal desviada nos casos mais avançados. Tensão muscular é freqüentemente associada a essas lesões.Há também profissões consideradas de risco para o desenvolvimento de nódulos, particularmente as que envolvem atividades letivas para grupo de alunos. Locais de trabalho com elevado ruído ambiental favorecem não somente o desenvolvimento de lesões laríngeas, incluindo nódulos e pólipos vocais, mas também a recorrência pós-cirúrgica que pode atingir 30% dos indivíduos operados (Rontal, Rontal Jacob e Rolnick, 1979).Gould, Rubin e Yanagiawa (1995) referiram que o nódulo vocal pode ser causado pelo uso de uma freqüência fundamental grave não natural à voz do indivíduo e, além disso, o nódulo também pode ocorrer em cantores profissionais quando estes usam a voz cantada demasiadamente ou quando cantam em estado grupal.Os principais fatores anatomofuncionais predisponentes de nódulos são:
• uma laringe de proporção glótica baixa e com ângulo de abertura das pregas vocais reduzido, entre as pregas vocais, ocorrendo assim diminuição da área vibratória;• a ocorrência de microdiafragma laríngeo.
Além disso são considerados fatores precipitantes as alergias, os distúrbios da glândula tireóidea e do hormônio de crescimento; o álcool e mais recentemente o refluxo; gastresológico;
• CARACTERÍSTICAS VOCAIS
De modo geral, rouquidão e soprosidade são os principais sinais perceptivos auditivos indicativos da presença de nódulos vocais. O paciente pode também se queixar de fadiga vocal, perda da potência da voz com o uso, dor na laringe ou no pescoço, podendo ainda relatar dificuldades em produzir notas agudas.O grau de rouquidão ou soprosidade decorre do tamanho do nódulo e da rigidez de seus tecidos podendo variar de leve a moderadamente severo. A rouquidão correlaciona-se ao grau de irregularidade de vibração das pregas vocais, enquanto a soprosidade refere-se ao fechamento glótico incompleto.Nos nódulos iniciais, as regiões anterior e posterior ao nódulo não se coaptam totalmente e têm pouca participação na produção vocal, produzindo uma voz de qualidade soprosa, podendo não haver rouquidão nem aspereza.A freqüência fundamental da voz de pacientes com nódulos está geralmente reduzida, grave, devido à lentificação do processo vibratório, pela presença de massa dos próprios nódulos. Em casos onde se observa o deslocamento da freqüência para os agudos, as características tensionais do quadro, especialmente o envolvimento da musculatura paralíngea, parecem ser prodominantes ao edema e, portanto, definem o desvio da freqüência em direção aos sons agudos.A coordenação pneumofônica está geralmente alterada, porém não como fator causal, mas sim, como conseqüências pela presença dos nódulos.Os ataques vocais podem ser prodominantemente brusco, em grau de moderado a severo, como para vencer a fenda glótica e garantir a vibração das pregas vocais, ataques soprosos podem ocasionalmente ser percebidos.Nos cantores a presença de nódulos pode implicar redução da tessitura, voz mais pesada e menos flexível, com comprometimento particular das freqüência agudas.
• CONDUTA
No tratamento dos nódulos vocais a primeira opção é a reabilitação vocal.A tendência moderna é não utilizar o repouso vocal como modalidade de tratamento dos nódulos, contudo, em casos selecionados, pode-se propor um repouso vocal modificado, ou um uso de voz controlado e programado, o que visa à redução da sobrecarga fonatória. Pode ainda ser empregada a voz de higiene vocal ou iniciar o tratamento do paciente com a abordagem de voz confidencial, seguida pela terapia de ressonância (Verdolini,-Marston, Burke, Lessac, Glaze e Caldwell, 1995), o que favorece uma redução rápida a abordagem vocal posterior, reduzindo o tempo de tratamento.A reabsorção dos nódulos depende do tipo de reabilitação vocal ministrada, que deve ser direta e objetiva, da dedicação do paciente aos exercícios propostos e da modificação do comportamento vocal inadequado.Quando o paciente consegue ser suficientemente orientado e conscientizado sobre a importância da reabilitação, dedicando-se aos exercícios e realizando as mudanças comportamentais sugeridas, o tempo previsto de terapia pode ser bastante reduzido, envolvendo de 8 a 12 sessões.A cirurgia é realizada quando os nódulos são antigos fibróticos, ou quando o paciente necessita de uma mudança vocal rápida e não tem tempo suficiente para se dedicar à reabilitação. Trabalhar em locais barulhentos pode aumentar a recorrência de nódulos 30% de pacientes operados. Além disso, há maior recorrência de nódulos em pacientes que não recebem fonoterapia. Assim sendo mesmo quando se opta por um tratamento cirúrgico para nódulos, a fonoterapia deverá ser ministrada no pós-operatório, a fim de modificar os ajustes laríngeos inadequados e trabalhar as questões comportamentais.Nódulos fibróticos podem eventualmente ser reabsorvidos em reabilitação vocal, porém a longo prazo e com grande participação e motivação do paciente.
• PROGNÓSTICO
O prognóstico do tratamento dos nódulos é muito bom, tanto na reabilitação vocal como na abordagem combinada cirurgia e reabilitação.
• REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BEHLAU, M – VOZ: O livro do especialista. V.1 Cap 5 Pag. 296-304 Rio de Janeiro: Revinter, 2001
RONTAL, E; RONTAL, M; JACOB HJ, ROLNICK, M.I. Vocal Cord. Disfunction – na industrial helath hazard Ann Otol Rhinol Laringol 88: 818-21, 1979
GOULD, W.J.; RUBIN, J.S.; YANAGISAWA, E. BENIGN Vocal Fold Pathology Though The Eyes of the laringologist. In Rubin J.S, Sataloff, R.T.; Konowin, G.S., Gould, W.J. (Eds): Diagnosis and treatment of voice disorders New York Igaku-sHion, 1995, pp 137-51
VERDOLINI – MARSTON K, BURKE M, LESSAC A, GLAZE L, CALDWELL E. Preliminary study of two methods of treatment for laryngeal nodules j. Voice 9:74-85, 1995.

Fonoaudiologia

A fonoaudiologia (português brasileiro) ou terapia da fala (português europeu), antes denominada logopédia, é a ciência que tem como objeto de estudo a comunicação humana. Não apenas os distúrbios da linguagem são do interesse da fonoaudiologia, como também o modo de comunicação sadio e eficaz. "A fonoaudiologia é a ciência que tem como objeto de estudo a comunicação humana, no que se refere ao seu desenvolvimento, aperfeiçoamento, distúrbios e diferenças, em relação aos aspectos envolvidos na função auditiva periférica e central, na função vestibular, na função cognitiva, na linguagem oral e escrita, na fala, na fluência, na voz, nas funções orofaciais e na deglutição."(CFFa, Conselho Federal de Fonoaudiologia)[1]
O fonoaudiólogo atua em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área da comunicação oral e escrita, voz e audição. Pode atuar sozinho ou em conjunto com outros profissionais de saúde em clínicas, creches, escolas (comuns e especiais) e comunidades, incluindo o Programa de Saúde da Família, unidades básicas de saúde, hospitais, emissoras de rádio e televisão, teatro, home care (atendimento domiciliar), empresas de próteses auditivas, indústrias, centros de reabilitação, entre outros.
Além disso também trabalha com distúrbios na alimentação, como disfagia e outras dificuldades alimentares. É ele quem reabilita pacientes neuropatas na área de linguagem e alimentação bem como deficientes auditivos. Realiza exames audiométricos, sendo o profissional especializado na audição e na reabilitação de voz.
Essa ciência se volta especificamente para a psicologia, a lingüística, a medicina e a física acústica. Ela aborda os distúrbios da fala, da voz, da audição e da linguagem: no caso, trata-se de problemas de saúde, tais como, gagueira, dislexia (dificuldades em leituras), afasia (dificuldades de compreensão), rouquidão etc. As quatro maiores áreas abordadas pela fonoaudiologia são, portanto: voz, audição, linguagem e motricidade oral.
Braille é um sistema de leitura com o tato para cegos inventado pelo francês Louis Braille. L. Braille perdeu a visão aos três anos. Quatro anos depois, ele ingressou no Instituto de Cegos de Paris. Em 1827, então com dezoito anos, tornou-se professor desse instituto. Ao ouvir falar de um sistema de pontos e buracos inventado por um oficial para ler mensagens durante a noite em lugares onde seria perigoso acender a luz, L. Braille fez algumas adaptações no sistema de pontos em relevo.
Em
1829, publicou o seu método. O sistema Braille é um alfabeto convencional cujos caracteres se indicam por pontos em relevo, o deficiente visual distingue por meio do tato. A partir dos seis pontos salientes, é possível fazer 63 combinações que podem representar letras simples e acentuadas, pontuações, algarismos, sinais algébricos e notas musicais.
L. Braille morreu de
tuberculose, em 1852, ano em que seu método foi oficialmente adotado na Europa e América.
Um
cego experiente pode ler duzentas palavras por minuto.

Libras


As Línguas de Sinais (LS) são as línguas naturais das comunidades surdas.
Ao contrário do que muitos imaginam, as Línguas de Sinais não são simplesmente mímicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação. São línguas com estruturas gramaticais próprias.
Atribui-se às Línguas de Sinais o status de língua porque elas também são compostas pelos níveis lingüísticos: o fonológico, o morfológico, o sintático e o semântico.
O que é denominado de palavra ou item lexical nas línguas oral-auditivas são denominados sinais nas línguas de sinais.
O que diferencia as Línguas de Sinais das demais línguas é a sua modalidade visual-espacial.
Assim, uma pessoa que entra em contato com uma Língua de Sinais irá aprender uma outra língua, como o Francês, Inglês etc.
Os seus usuários podem discutir filosofia ou política e até mesmo produzir poemas e peças teatrais.

Anatomia e Fisiologia do Ouvido


AUDIÇÃO
ANATOMIA DA ORELHA
O órgão responsável pela audição é a orelha (antigamente denominado ouvido), também chamada órgão vestíbulo-coclear ou estato-acústico.
A maior parte da orelha fica no osso temporal, que se localiza na caixa craniana. Além da função de ouvir, o ouvido também é responsável pelo equilíbrio.
A orelha está dividida em três partes: orelhas externa, média e interna (antigamente denominadas ouvido externo, ouvido médio e ouvido interno).

ORELHA EXTERNA
A orelha externa é formada pelo pavilhão auditivo (antigamente denominado orelha) e pelo canal auditivo externo ou meato auditivo.

Todo o pavilhão auditivo (exceto o lobo ou lóbulo) é constituído por tecido cartilaginoso recoberto por pele, tendo como função captar e canalizar os sons para a orelha média.

O canal auditivo externo estabelece a comunicação entre a orelha média e o meio externo, tem cerca de três centímetros de comprimento e está escavado em nosso osso temporal. É revestido internamente por pêlos e glândulas, que fabricam uma substância gordurosa e amarelada, denominada cerume ou cera.
Tanto os pêlos como o cerume retêm poeira e micróbios que normalmente existem no ar e eventualmente entram nos ouvidos.
O canal auditivo externo termina numa delicada membrana - tímpano ou membrana timpânica - firmemente fixada ao conduto auditivo externo por um anel de tecido fibroso, chamado anel timpânico.
ORELHA MÉDIA
A orelha média começa na membrana timpânica e consiste, em sua totalidade, de um espaço aéreo – a cavidade timpânica – no osso temporal. Dentro dela estão três ossículos articulados entre si, cujos nomes descrevem sua forma: martelo, bigorna e estribo. Esses ossículos encontram-se suspensos na orelha média, através de ligamentos.

O cabo do martelo está encostado no tímpano; o estribo apóia-se na janela oval, um dos orifícios dotados de membrana da orelha interna que estabelecem comunicação com a orelha média. O outro orifício é a janela redonda. A orelha média comunica-se também com a faringe, através de um canal denominado tuba auditiva (antigamente denominada trompa de Eustáquio). Esse canal permite que o ar penetre no ouvido médio. Dessa forma, de um lado e de outro do tímpano, a pressão do ar atmosférico é igual. Quando essas pressões ficam diferentes, não ouvimos bem, até que o equilíbrio seja reestabelecido.

ORELHA INTERNA
A orelha interna, chamada labirinto, é formada por escavações no osso temporal, revestidas por membrana e preenchidas por líquido. Limita-se com a orelha média pelas janelas oval e a redonda. O labirinto apresenta uma parte anterior, a cóclea ou caracol - relacionada com a audição, e uma parte posterior - relacionada com o equilíbrio e constituída pelo vestíbulo e pelos canais semicirculares.


A cóclea é um aparelho membranoso formado por tubos espiralados.


A cóclea é composta por três tubos individuais, colados um ao lado do outro: as escalas ou rampas timpânica, média ou coclear e vestibular. Todos esses tubos são separados um do outro por membranas. A membrana existente entre a escala vestibular e a escala média é tão fina que não oferece obstáculo para a passagem das ondas sonoras. Sua função é simplesmente separar os líquidos das escalas média e vestibular, pois esses têm origem e composição química distintas entre si e são importantes para o adequado funcionamento das células receptoras de som. Por outro lado, a membrana que separa a escala média da escala timpânica – chamada membrana basilar – é uma estrutura bastante resistente, que bloqueia as ondas sonoras. Essa membrana é sustentada por cerca de 25.000 estruturas finas, com a forma de palheta, as quais se projetam de um dos lados da membrana e aparecem ao longo de toda a sua extensão – as fibras basilares.
As fibras basilares próximas à janela oval na base da cóclea são curtas, mas tornam-se progressivamente mais longas à medida que se aproximam da porção superior da cóclea,. Na parte final da cóclea, essas fibras são aproximadamente duas vezes mais longas do que as basais.
Na superfície da membrana basilar localiza-se o órgão de Corti, onde há células nervosas ciliares (células sensoriais). Sobre o órgão de Corti há uma estrutura membranosa, chamada membrana tectórica, que se apóia, como se fosse um teto, sobre os cílios das células sensoriais.

Cóclea
1- escala ou rampa média ou coclear
2- escala ou rampa vestibular
3- escala ou rampa timpânica
4- gânglio espiral
5- nervo coclear (partindo da membrana basilar)
Órgão de Corti
O labirinto posterior (ou vestibular) é constituído pelos canais semicirculares e pelo vestíbulo. Na parte posterior do vestíbulo estão as cinco aberturas dos canais semicirculares, e na parte anterior, a abertura para o canal coclear.
Os canais semicirculares não têm função auditiva, mas são importantes na manutenção do equilíbrio do corpo. São pequenos tubos circulares (três tubos em forma de semicírculo) que contêm líquido e estão colocados, respectivamente, em três planos espaciais (um horizontal e dois verticais) no labitinto posterior, em cada lado da cabeça. No término de cada canal semicircular existe uma válvula com a forma de uma folha - a crista ampular. Essa estrutura contém tufos pilosos (cílios) que se projetam de células ciliares semelhantes às maculares.
Entre os canais semicirculares e a cóclea está uma grande cavidade cheia de um líquido chamado perilinfa - o vestíbulo. No interior dessa cavidade existem duas bolsas membranáceas, contendo outro líquido – a endolinfa: uma póstero-superior, o utrículo, e uma ântero-inferior, o sáculo. Tanto o utrículo quanto o sáculo contêm células sensoriais agrupadas em estruturas denominadas máculas. Células nervosas da base da mácula projetam cílios sobre uma massa gelatinosa na qual estão localizados minúsculos grânulos calcificados, semelhantes a pequenos grãos de areia - os otólitos ou otocônios.
O utrículo e o sáculo comunicam-se através dos ductos utricular e sacular.

Implante Coclear

O implante coclear é um dispositivo eletrônico de alta tecnologia, também conhecido como ouvido biônico, que estimula eletricamente as fibras nervosas remanescentes, permitindo a transmissão do sinal elétrico para o nervo auditivo, afim de ser decodificado pelo córtex cerebral. O funcionamento do implante coclear difere do Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI). O AASI amplifica o som e o implante coclear fornece impulsos elétricos para estimulação das fibras neurais remanescentes em diferentes regiões da cóclea, possibilitando ao usuário, a capacidade de perceber o som. Atualmente existem no mundo, mais de 60.000 usuários de implante coclear.

Surdez

Fatores de risco para a surdez do bebê - 0 a 28 dias
HISTÓRIA FAMILIAR - ter outros casos de surdez na família
INFECÇÃO INTRA-UTERINA - provocada por citomegalovírus, rubéola, sífilis, herpes genital ou toxoplasmose
ANOMALIAS CRÂNIOS-FACIAIS - deformações que afetam a orelha e/ou o canal auditivo (p.ex.: duto fechado)
PESO INFERIOR A 1.500 gramas AO NASCER
HIPERBILIRUBINEMIA - doença que ocorre 24 horas depois do parto. O bebê fica todo amarelo por causa do aumento de uma substância chamada bilirubina. Ele precisa tomar banho de luz e fazer exosangüíneo transfusão
MEDICAÇÃO OTOTÓXICAS - uso de antibióticos do tipo aminoclicosídeos que podem afetar o ouvido interno.
MENINGITE BACTERIANA - a surdez é umas das conseqüências possíveis quando o bebê tem este tipo de meningite
NOTA APGAR MENOR DO QUE 4 NO PRIMEIRO MINUTO DE NASCIDO E MENOR DO QUE 6 NO QUINTO MINUTO - Todo bebê quando nasce, recebe uma nota, composta por uma avaliação que inclui muitos fatores. Apgar era o nome do médico que inventou o teste.
VENTILAÇÃO MECÂNICA EM UTI NEONATAL POR MAIS DE 5 DIAS - quando o bebê teve que ficar entubado por não conseguir respirar sozinho
OUTROS SINAIS FÍSICOS ASSOCIADOS À SÍNDROMES NEUROLÓGICAS - p.ex.: Síndrome de Down ou de Waldemburg

Fatores de risco para a surdez da criança - 29 dias a 2 anos
OS PAIS DEVEM OBSERVAR SE HÁ ATRASO DE FALA OU DE LINGUAGEM - aos 7 meses ele já deve imitar alguns sons; com 1 ano já deve falar cerca de 10 palavras e com 2 anos o vocabulário deve estar em torno de 100 palavras
MENINGITE BACTERIANA OU VIRÓTICA - esta é a maior causa de surdez no Brasil
TRAUMA DE CABEÇA ASSOCIADA À PERDA DE CONSCIÊNCIA OU FRATURA CRANIANA MEDICAÇÃO OTOTÓXICA - uso de antibióticos do tipo aminoglicosídeos que podem afetar o ouvido interno
OUTROS SINAIS FÍSICOS ASSOCIADOS À SÍNDROMES NEUROLÓGICAS - por ex.: Síndrome de Down e de Waldemburg
INFECÇÃO DE OUVIDO PERSISTENTE OU RECORRENTE POR MAIS DE 3 MESES - OTITES.


Fatores de risco para a surdez do adulto
Além daqueles encontrados nas crianças, os adultos podem adquirir a surdez através de:
Uso continuado de aparelhos com fone de ouvido (I-Pod, MP3, etc)
Trabalho em ambiente de alto nível de pressão sonora
Infecção de ouvido constante e acidentes

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