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VITAMINA A E PERDA AUDITIVA

RESTAURAÇÃO FONÊMICA


DISFASIA






          Atraso considerável de linguagem acompanhado de um atraso no desenolvimento. Existe, no entanto, uma considerável confusão nosológica. Entre alguns conceitos foi excolhido para este texto a seguinte “ criança que apresenta um distúrbio de integração da linguagem sem d sensorial oufonat´rio, mas que se comunica com dificuldade apesar de não haves retardo mental”.

          Aspectos de compreensão

          parecem compreender, mas só compreendem elementos concretos e familiares. Apresentam dificuldades com elementos em série, seguir ordens complexas, com a memória auditiva, ccom a sintemporalidade e causalidade.

          As crianças disfásicas apresentam dificuldades em organizar sua linguagem, usando frases curtas, independentes umas das outras e ditasna ordem em que o movimento do pensamento as suscita. A compreensão verbal é sempre melhor que a expressão oral.

          A percepção da fala, como a aquisição do sistema fonológico, é sempre muito lenta e incompleta havendo distorção de fonemas, omissões e imaturidades na diadococinesia (agilidade orofacial). Pode haver problemas na evocação de classes e categoriais que se traduzirá na expressão oral por interrupções constantes e por substituições de palavras. A nível sintático a evolução é muito lenta, com frases agramáticas que irão perdurar por muito tempo. O número médio de unidades por enuciado é sempre abaixo da média de outras crianças da mesma idade e o aumento do enunciado é feito lenta e gradualmente.



Fonte: Atraso de linguagem de Regina Jakubovicz.

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

O acidente vascular cerebral (acrônimo: AVC), ou acidente vascular encefálico (acrônimo: AVE), vulgarmente chamado de derrame cerebral, é caracterizado pela perda rápida de função neurológica, decorrente do entupimento (isquemia) ou rompimento (hemorragia) de vasos sanguíneos cerebrais. É uma doença de início súbito na qual o paciente pode apresentar paralisação ou dificuldade de movimentação dos membros de um mesmo lado do corpo, dificuldade na fala ou articulação das palavras e déficit visual súbito de uma parte do campo visual. Pode ainda evoluir com coma e outros sinais.




Trata-se de uma emergência médica que pode evoluir com sequelas ou morte, sendo a rápida chegada no hospital importante para a decisão terapêutica. No Brasil, a principal causa de morte são as doenças cardiovasculares (cerca de 1 a cada 3 casos), com o AVC representando cerca de 1/3 das mortes por doenças vasculares, principalmente em camadas sociais mais pobres e entre os mais idosos. É o problema neurológico mais comum em algumas partes do mundo gerando um dos mais elevados custos para as previdências sociais dos países.[1]



Dentre os principais fatores de risco para AVC estão: a idade avançada, hipertensão arterial (pressão alta), tabagismo, diabetes, colesterol elevado, acidente isquêmico transitório (AIT) prévio, estenose da válvula atrioventricular e fibrilação atrial.

LINGUA E LINGUAGEM

O termo língua refere-se a todo sistema de sinais que pode ser utilizado como meio de comunicação. A produção de uma mensagem lingüística consiste na realização vocal de uma seqüência de léxicos. O ritmo de aquisição das palavras varia entre as crianças. Algumas aprendem palavras novas seguindo um ritmo regular, enquanto outras passam por picos de aquisição. A aquisição de uma linguagem consiste em aprender a colocar em pratica os elementos que constitui a língua, bem como suas regras de combinação (PUYUELO et al., 2007).


A comunicação não ocorre a partir das primeiras palavras, está presente desde o nascimento, o recém-nascido busca a voz humana e demonstra prazer ao escutá-la. Durante os primeiros meses de vida os bebês são capazes de discriminar, de comparar e diferenciar entonações da fala de sua mãe e presta atenção, essas habilidades são referências que constituem a base da comunicação precoce. Por volta de um ano, começam as primeiras palavras do seu dia a dia. As crianças nesta faixa etária devem possuir cerca de cinqüenta palavras, sendo que podem ser desenvolvidas por volta dos dezoitos meses de idade em crianças atrasadas. Aos dezesseis e trinta e um meses, faz a utilização de enunciados sucessivos (mãe-linda-oi), utiliza duas palavras com conceitos formados previamente com dois enunciados (mamãe linda - mamãe vem, domina e utiliza com certa freqüência nome, verbo (bola-nenê), esta deve ter conhecimento simbólico, imitação diferida e diferenciação do eu e do resto (ZORZI, 2002).

No desenvolvimento da linguagem vários aspectos podem afeta-lá e/ou que refletir a interação mútua cognição e linguagem, segundo ao Comitê de Languagem Hearing Association, dentre eles:

Dificuldade de atenção e memória;

Inflexibilidade, impulsividade ou pensamento e maneira de agir desorganizadas;

Processamento inadequado de informação;

Dificuldade em processar informação abstrata;

Dificuldade em adquirir nova informação;

Processo não adequado para recuperar a informação armazenada;

Comportamento social não apropriado ou pouco convencional;

Alterações na velocidade do processamento da informação;

Lentificação na velocidade do processo de informação, assim como problemas de fluência verbal que podem afetar os termos de conversação, no inicio e no final de frases;

As dificuldades perceptivas podem conter problemas de interpretação das mudanças na expressão facial, o que pode influenciar nos processos de comunicação da criança com o ambiente;

As dificuldades na capacidade de raciocinar encerram, como para captar duplo sentido, o sarcasmo ou humor;

Os problemas de linguagem podem afetar a mesma situação de comunicação quanto à capacidade da criança para se situar em relação a um interlocutor e ao mesmo tempo o objeto da comunicação ou compreensão da linguagem(JAKUBOVICZ, 2002).

Conclui-se que a comunicação é a troca de informações e um fato social, todos os animais se comunicam somente os humanos possuem um código tão complexo como a linguagem, onde é usada para aspectos sociais, culturais, artísticos, científicos, é poesia e criação e às vezes necessárias para sobrevivência. O comportamento social tem por base as possibilidades de comunicação. Porém, aquelas pessoas com alterações de comunicação, seja por um atraso ou por uma patologia, terão dificuldades sociais e talvez emocionais, podendo criar sérios problemas pessoais.
 
REFERÊNCIA
JAKUBOVICZ, R. Atraso de linguagem: diagnóstico pela média dos valores da frase(MVF). Rio de Janeiro: Revinter, 2002.
PUYUELO, M. et al. Manual de Desenvolvimento e Alterações da Linguagem na Criança e no Adulto. Porto Alegre: Artmed, 2007.
ZORZI, J.L. A intervenção fonoaudiológica nas alterações da linguagem infantil.2ª. Rio de Janeiro: Revinter, 2002.

ESTERÓIDES PODEM P REVENIR LESÕES COCLEARES

A prednisolona e a methilprednisolona ajudaram a limitar os danos cocleares causados pela síndrome da isquemia-reperfusão (síndrome causada pela reperfusão sanguinea depois de um período de isquemia causando dano celular) no cobaia e chinchila, após a administração intravenosa de ampla gama de doses antes do aparecimentto da isquemiqa. Parece que esses glicocorticóides exercem uma ação preventiva contra os danos cocleares agindo diretamente sobre as células ciliadas e não pelo aumento do fluxo sanguíneo no nível da cóclea. Além disso, no cobaia, os efeitos protetores dos glicocorticóides aparecem mais baixos nos tratamentos pós isquêmicos quando comparados aos pré isquêmicos.


A dexametasona, quando aplicada na janela redonda do coelho, previne as lesões cocleares causadas por isquemia transitória. Ela também mostrou efeitos protetores nas lesões cocleares induzidas por drogas ototóxicas variadas, em diferentes roedores. A disfunção das células ciliadas provocada por altas doses de cisplatina, uma substância antineoplásica, pôde ser impedida graças à injeção intratimpânica deste glicocorticóide no camundongo, minimizando a variação do limiar auditivo para determinadas frequências. A dexametasona também mostrou sua eficiência no cobaia contra os efeitos negativos de outra substância ototóxica, a kanamicina, um antibiótico usado contra as bactérias aeróbicas Gram-negativas.

Além disso, vários estudos experimentais realizados no rato mostraram que injeções intratimpânicas de dexametasona atenuavam as lesões cocleares induzidas por labirintites subsequentes às otites serosas graves. Normalmente, as lesões são limitadas à região basal da cóclea porque a membrana da janela redonda permite a passagem das tóxinas bacterianas da orelha média na perilinfa somente nessa parte da cóclea.



Fonte: Audilogy Infos

MASTIGAR PODE AJUDAR A PROTEGER A AUDIÇÃO

Segundo o pesquisador australiano Andrew Bell da Universidade Nacional da Austrália, a história da fisiologia auditiva poderia ajudar na compreensão dos mecanismos que permitem entender como o ouvido se protege dos sons de forte intensidade.


Sabe-se que quando exposto a um nível de ruído elevado, as articulações dos ossos da orelha média se contraem, mas que esse fenômeno explica somente uma redução de alguns decibéis enquanto que a diminuição observada pode chegar a 30 dB.

Andrew Bell propõe uma explicação complementar ao se contrair, os músculos da orelha média não somente bloqueiam os ossos, mas também aumentam a pressão pelo estribo na orelha na orelha interna e portanto nos líquidos cocleares.

Esse aumento de pressão permitiria à cóclea de melhor amortizar as vibrações sonoras. Surpreendentemente, essa ideia foi colocada no século XIX pelo médico George Gellé, mas logo abandonada, pois seus efeitos eram impossíveis de serem medidos com os meios da época.

Essa hipótese poderia ajudar na compreensão dos mecanismos da orelha interna e até facilitar a prevenção: mascar chiclete ou falar alto estariam entre os meios para proteger a orelha interna.



Fonte: Audiology Infos

AS CONSEQUÊNCIAS ACÚSTICAS DA ADAPTAÇÃO ABERTA DE ASSI

Manutenção de ganho natural




A resssonância natural do conduto auditivo externo proporciona uma amplificação nas frequências altas conhecida como ressonância natural da orelha aberta. No momento da adaptação a colocação do molde anula essa ressonância natural, ocorre então, a perda de inserção que deve ser compensada por um ganho adicional. Em 2006, Mueller confirmou com medidas in situ, que a adapatação aberta não modificava o ganho natural do ouvido.



Supressão do efeito de oclusão



Durante a vocalização, a energia transmitida por condução óssea desencadeia uma vibração das paredes cartilaginosas do conduto e essas vibrfações se transformam em energia acústica que swe propaga no meato acústico externo. Com a adaptação de um molde que oclui o conduto, a energia acústica permanece no meato, provocando uma elevação do nível de pressão sonora próximo à membrana timpânica. Essa energia é concentrada nass frequências baixas com um pico entre 200 e 500 Hz. A incidênciaq do efeito de oclusão varia em média de 12v a16 dB e pode atingir 25 a 30 dB em alguns indivíduos.No seu estudo de 1989, McKenzie demonstrou a ausência de efeito de oclusão quando o paciente se beneficia de uma de uma adaptação aberta. Entre as razões da melhor aceitação da adaptação aberta está a percepção pelo paciente da sua própria voz.



Diminuição da pressão acústica no conduto auditivo externo



Quando uma ventilação é feita no molde auricular, há uma diminuição da pressão sonora no conduto devido ao escape de energia, essa modificação Altera as frequências graves. A redução da pressão sonora alcança 20 dB na frequência 250 Hz, para uma ventilação de 3 milímetros de diâmetro e 8 dB em média entre 750 e 1.000 Hz para uma ventilação de 2mm.

 Efeitos de somação não desejados

A entrada simultânea de sons pelo canal natural e o aprelho auditivo pode gerar uma somação ou anulação dos sinais segundso a fase ou oposição de fase que se encontram. Estes fenômenos acústicos poderiam afetar a inteligibilidade.



Fonte: Audilogy Infos

TERAPIA GÊNICA DA SURDEZ E O POTENCIAL TERAPÊUTICO DO ATOH-1

O Atoh-1 é o fator de transcrição hélice-alça-hélice básico (bHLH, basic helix-loop-helix), também conhecido como Math-1, gene essencial para o desenvolvimento das células ciliadas e marcador de diferenciação destas células. Seu bloqueio resulta na ausência de formação destas células. Em aves observa-se aumento da expressão Atoh-1 durante a regeneração das células ciliadas. Em culturas de cóclea embrionária e pós-natal, a expressão induzida do Atoh-1 em regiões não sensoriais contendo células morfologicamente compatíveis com células ciliadas.


O potencial terepêutico do Atoh-1 na produção de células ciliadas foi testado in vivo, pela transferência gênica de partículas de adenovírus em cobaias adultas surdas; sua expressão foi detectada nas células não sensoriais do órgão Corti; enquanto a miosina VIIa, marcador específico para células ciliadas, estava presente em algumas das células infectadas. Ocorreu a formação de citoarquitetura com arranjo habitual, com fileiras de células ciliadas internas e externas, e polaridade normal dos esteriocílios. As novas células formadas foram capazes de atrair inervação do gânglio espiral e contribuíram para melhora do do Atoh-1 durante o desenvolvimento embrionário do órgão de Corti nas diversas espécies, e durante a regeneração das células ciliadas em aves, ainda estão para ser definidos. Contudo, evidências recentes sugerem que células ciliadas em diferenciação são capazes de suprimir ativamente a expressão do fenótipo “células ciliadas”, nas células de suporte adjacentes, através da via Notch e da expressão induzida de genes da família Hes (Hes, Hairy Enhancer of Split) de fatores de transcrição, potentes inibidores do Atoh-1.



Fonte: Audiology Infos

A VIA NOTCH PARA PRODUÇÃO DE CÉLULAS CILIADAS

A via Notch de sinalização constitui um sistema antigo evolucionário de comunicação célula a célula, frequentemente usado para estabelecer padrões interativos de diferenciação celular. Células ciliadas são produzidas após bloqueio davia Notch, por meio da deleção de ligantes, de efetores e de receptores Notch. O uso de inibidores da gama secretase que inibem a cascata de ativação intracelular da via Notch, em culturas do órgão de Corti embrionário e pós-natal de camundongos, é capaz de aumentar a expressão do Atoh-1 e produzir células ciliadas. A inibição famacológica prolongada, através da gama secretase, também parece induzir à proliferação mitogênica de células de suporte em culturas embrionárias do órgão do Corti.


Contudo, ainda não está muito claro se a vias Notch persiste ativa no epitélio sensorial auditivo maduro; esta resposta dependerá de experimentos de interferência nesta via de sinalização. Aparentemente o epitélio sensorial da cóclea de mamíferos perde sua capcidade regenerativa logo após sua maturação. Um dos principais motivos seria a ativação de inúmeros genes anti-proliferativos chamados oncogenes, presentes em todas as células do corpo e previnem que a divisão celular ocorra descontroladamente, evitando o aarecimento de tumores. Na cócleaa, estes, inibem a divisão celular de suporte em respossta à lesão das células ciliadas, impossibilitando a proliferação após lesão.



Fonte: Audiology Infos

Terapia Gênica e células-tronco

A regeneração das células ciliadas não ocorre em mamíferos como é o caso nas aves e peixes, espécies nas quais a lesão das células ciliadas não é definitiva e pode sofrer reparo funcional. Para conseguir tal resultado no homem duas estratégias se destacam, a terapia gênica para reativação da proliferação celular e o transplante de células-tronco com potencial para se diferenciar em células sensoriais altamente especializadas. Na holanda pesquisas buscam usar células-tronco para otimizar o desempenho do implante coclear por meio de regeneração do nervo vestibulococlear.




Fonte: Audiology Infos

NOVO IMPLANTE COCLEAR PERMITE ESCUTA BINAURAL

A francesa Neurelec lançou recentemente um novo sistema de implante coclear, o Digisonic SP Binaural. O modelo conta com um implante e um processadorf de fala que permitem uma escuta binaural e segundo a empresa, seria uma alternativa ao implante binalral. A audição binaural só é possível pois um único dispositivo Digisonic SP Binaural tem dois eletrodos que estimulam as duas cócleas simultâneamente.


O processador de fala analisa e trata o sinal captado pelo seu microfone e pelo microfone contralateral. Os estímulos enviandos para cada cóclea são portanto perfeitamente sincronizados. Com o implante bilateral tradicional, uma defazagem entre a informação recebida de cada lado pode ocorrer. O sistema tem a vantagem de necessitar apenas de um processador de fala.

Segundo a Neurelec, o Digisonic SP Binaural melhora a localização sonora, o reconhecimento da fala no ruído e propicia uma sensação estereofônica mais rica, fazendo com que o ppaciente se sinta mais confiante. No Brasil, os implantes cocleares da Neurelec são distribuídos pela Widex.



Fonte: Audiology Infos

AASI QUE TRANSMITE SONS PELOS DENTES

O SoundBite é um sistema não invasivo, constituído por duas partes: um ITM (In-The-Mouth) móvel e customizado, colocado nos dentes molares. O ITM não necessita correção dentária e usa a condução óssea para transmitir sons. O microphone é embarcado em uma pequena unidade retroauricular.


O SoundBite deve ser indicado por um otorrinolaringologista. A fabricação da parte ITM necessita a colaboração de um dentista para avaliar a saúde dentária do paciente e fazer a impressão dos dentes. O ITM é fabricado a partir da impressão para propiciar o conforto máximo possível.

A fabricação demora demora de uma a duas semanas. As regulagens do aparelho são implementadas por um audiologista. O paciente deve ser orientado para colocar tanto a parte interna quanto a unidade retroauricular e também fazer a manutenção e a limpeza do ITM.

Por enquanto este aparelho pode ser indicado para perdas unilateriais sensorioneurais.



Fonte: Audilogy Infos

A IMPORTÂNCIA DA LARGURA DA BANDA (FAIXA) DE FREQUÊNCIA DE UM APARELHO AUDITIVO

No passado, a limitação da largura da banda de frequência alta em aparelhos auditivos analógicos geralmente era resultado da performance eletroacústica. Com aparelhos auditivos de alta potência especificamente, era muito difícil obter níveis de saída adequados para frequências acima de 4.000 Hz. Recentemente, entretanto, com o avanço da tecnologia empregada no desenvolvimento de novos receptores, as limitações da lagura de banda agora são impostas por outros fatores.


Em todos os aparelhos auditivos digitais, há um limite absoluto para largura da banda, resultado direto do processo de amostragem. A amostragem é necessária para converter os sinais sonoros na entrada do aparelho auditivo em uma transmissão separa de representações digitais.

A taxa de amostragem deve ser alta o suficiente para assegurar que o sinal acústico continuamente variável seja representado no processador digital com fidelidade adequada. A seleção da taxa de amostragem é baseada num princípio fundamental de processamento digital do sinal que diz que a frequência mais alta que pode ser representada adequadamente após a amostragem é pouco menos da metade da taxa de amostragem. Para ouvintes com audição normal, o limite máximo de frequência é geralmente considerado 20.000 Hz, assim a taxa de amostragem necessária é mais de 40.000 Hz. Na verdade, para um som digital gravado usando o formato padrão de um disco compacto (CD) é usada uma amostragem de 44.100 Hz.

Infelizmente, o uso de taxas de amostragem relativamente alta pode ter efeitos colaterias indesejados. O processador de sinal digital dentro de um aparelho auditivo moderno é programado para modificar os sinais sonoros a uma taxa igual ou proporcional a taxa de amostragem. Um efeito prático desta relação é que taxa de amostragem mais elevada gera maior consumo de energia, reduzindo a vida útil da bateria. Projetistas de aparelhos auditivos digitais enfrentam um dilema complicado: ampliar a largura da banda do aparelho significa reduzir a vida útil da bateria. Consequentemente é comum para aparelhos auditivos que a taxa de amostragem seja aproximadamente 20.000 Hz. Esta escolha significa que o limite máximo da largura de banda em termos de som produzido pelo aparelho auditivo deve ser de aproximadamente 10.000 Hz. Em alguns aparelhos a taxa de amostragem pode ser de , até 16.000 Hz, resultando em uma largura de banda acústica de menos de 8.000 Hz.

Fonte: PHONAK

A IMPORTÂNCIA DAS FREQUÊNCIAS ALTAS PARA A AUDIÇÃO

É particularmente importante para deficientes auditivos perceber e distinguir sons de alta frequência com facilidade e precisão. Estes sinais contêm informações sobre a fala que beneficiam a inteligibilidade. A percepção clara de tais sons também propicia dicas valiosas de localização e benefícios para a produção de fala. Quando um ouvinte está tentando entender a fala em um ambiente ruidoso,estes sinais acústicos são particularmente importantes pois eles são menos suscetíveis ao mascaramento pelos componentes de frequência baixa dos tipos mais comuns de ruídos.


Para percebermos a fala de maneira audível e inteligível, necessitamos perceber sons cujo espectro é caracterizado por formantes localizados em regiões de frequência mais alta/mais aguda. Um exemplo simples e é o fato de que no português difereciamos o plural com o acréscimo do /s/ ao final das palavras.

O fonema /s/ tem seus formantes na região de 4.000 a 6.000 Hz e ainda contém muita informação por volta de 10.000 Hz.

Crianças mais novas em fase de desenvolvimento de linguagem beneficiam-se da capacidade de ouvir sons da fala de frequência alta que eles estão tentando produzir.



Fonte: PHONAK

A SENSAÇÃO DE AUDIÇÃO ESTEREOFÔNICA E OS DISPOSITIVOS DE CONDUÇÃO ÓSSEA

Para os pacientes com cofose unilateral, a colocação do BAHA lhes permite se aproveitar de alguma audição estereofônica, apesar de terem uma cóclea não funcional. A cóclea sadia percebe um estimulo auditivo a partir de dois sinais (o primeiro através da condução aérea, o segundo por meio do BAHA). Daí uma diferença acústica que poderia explicar a sensação de estereofonia.


Os pacientes com cofose unilateral apresentam um fenômeno de plasticidade neural na origem da sensação de audição estereofônica, o cérebro desses pacientes se reorganizam ao estimulo preferencialmente as áreas temporal e parietal para melhorar o confortode escuta criando um fenômeno de estereofonia.



Fonte: Audilogy Infos

O CÓRTEX RESPONDE AUDITIVAMENTE PARA IMAGENS VISUAIS

É muito comum ouvimos as pexpressões aparentemente sem sentido: “sem óculos eu não escuto bem”, “não estou vendo você falar”. Alguns pacientes anacúsicos chegam a referir que têm a nítica sensação de ouvir música quando acompanham o movimento de lábios de um cantor. Se antes acreditávamos que era apenas “imressão” imposta pela capacidade de leitura orofacial (LOF) intensificada na reabilitação, hoje podemos dizer que o córtex auditivo pode ser ativado com imgens visuais correspondentes. Portanto, quando o indivíduo refere ouvir quando vê imagens (movimentos visuais da face), ele relamente está falando a verdade.


O córtex auditivo é muito plático e não necessariamente deverá ser evocado apenas para sons – outras entradas sensoriais relacionadas ao sinal auditivo (LOF ou língua de sinais) podem recrutar áreas especificamente auditivas do córtex.

A deficiência auditiva intensifica os recursos perceptuais relacionados à informação visual e por consequência aumenta a arquitetura neural recrutada para este fim. A visão é então resgatada de forma a ativar o córtex auditivo, indicando reorganização dos mapas corticais. A compensação das informações auditivas atrana interpretação da mensagem oral pode ser identificada comoplasticidade de modalidade cruzadas ou cross-modal.

Astreita relação entre audição e visão ilustra que organismos com sistemas sensoriais íntegros possuem a capacidade de compartilhar atenção entre diferentes modalidade sensoriais. Se uma tarefa requer atenção visual focalizada, por exemplo, a modalidade auditiva assume a responsabilidade de monitorar o ambiente para eventos inesperados. Quando a audição falta, a divisão de trabalho modifica-se – a visão torna-se responsável por ambos, tarefa de monitoramento em campo visual.

Imagens mentais propositais, conscientes e voluntárias envolvem não só os córtices auditivo, visual e motor, mas também regiões do córtex frontal relacionadas à escolha e planejamento (área de associação). O cérebro parece estar pronto a reproduzir sons sem que nenhum estímulo externo esteja disponível. Da mesma forma, quando imagens visuais da música ou da conversação impactam a retina, há um disparo para áreas afins, cuja relação está em sinergia com a tarefa a ser desempenhada.



Fonte: Audiology Infos

O TESTE TEN E A PRÁTICA CLÍNICA

O resultado do teste pode ser indicativo sobre o potencial benefício de um aparelho auditivo. Isso pode fornecer expectativas realistas para o paciente quando você lhe explica qual benefício pode ser esperado de um apartelho auditivo. Se o paciente tem uma extensa zona morta nas frequências baixas, o aparelho auditovo pode não proporcionar muito benefício. A inteligibilidade da fala não será boa, qualquer que seja a regulagem do aparelho. Se houver uma extensa zona morta nas frequências baixas, com boa audição nas frequências altas, o aparelho auditivo também fornecerá benefícios limitados.


Os resultados fornecidos pelo TEN também podem ser úttil para decidir a forma mais apropriada de amplificação. No caso de uma pesssoa com uma zona morta nas frequências Altas, começando em uma frequência fe, tentar fornecer uma amplificação em frequências acima de 2fe pode levar a problemas de microfonia e distorções com pouco ou nenhum benefício na integibilidade da fala. Os esforços devem ser focados em alcançar ganho razoável para frequências de 1fe a 2fe mas não para frequências mais altas.

Uma outra aplicação do teste TEN é para os candidatos ao implante coclear (IC). Se o paciente tem uma extensa zona morta, ele poderá ter melhor resultadocom IC do que com aparelhos auditivos (embora um aparelho possa ser utilizado junto com um IC). Se o paciente tem uma zona morta em freuqência altas com uma fe em 1kHz ou acima, um cuidado é necessário para preservar a audição residual durante a cirurgia. Isso é importante porque, além do IC, a pesssoa irá se beneficiar de um aparelho auditivo.



Fonte Audiology Infos

O TESTE TEN DIAGNOSTICA AS ZONAS MORTAS NA CÓCLEA

A medida psicofísica das curvas de sintonia (psychophysical tuning curves – PTCs) é um método usado há algum tempo para diagnosticar uma zona morta. Entretanto, sua aplicação é muito demorada e portanto, a sua utilização não é prática em situação clínica.


Existe um método mais simples e rápido que chamamos de teste TEN (Thr0ficificado em dB por ERBN (para 1 kHz), ERBN referindo-se à largura de banda do filtro auditivo normal. Por exemplo, um TEN de 50 dB NA por ERBN leva a um limiar mascarado de 50 dB NA.

Não é necessário entender tudo a respeito do funcionamento do teste TEN para poder realizá-lo! Se você ajusta o nível de ruído em 50 dB, então, na ausência de uma zona morta, o limiar tonal deverá ser aproximadamente 50 dB. Por isso, utilizar o teste TEN é muito simples. Portanto, para um ouvinte normal ou uma pessoa com perda de audição porém sem zona morta, esperamos ter um limiar mascarado aproximadamente igual ao nível de ruído.

Se a frequência do sinal cai numa zona morta, o sinal tem que ser detectado em uma área remota da cóclea onde há suficiente vibração produz\ida pelo sinal para superar o efeito do ruído. Portanto o sinal é detectado por uma área remota (“off-place listenning”) e o próprio ruído produz uma certa quantidade de vibração naquela área da cóclea. Portanto o TEN é um mascaramento eficiente dessa vibração “fora da frequência característica”.

O que se espera quando a frequência do sinal cai em uma zona morta, esperamos que o limiar seja mais elevado que o normal. Então o que procxuramos como indicativo de uma zona morta é um limiar mais elevado para detectar um tom no teste TEN.

Podemos resumir o método do TEN para diagnosticar as regiões mortas por meio de um fluxograma. Em primeiro lugar é preciso assegurar-se que o ruído produz mascaramento suficiente.

- se a resposta é “não”, o resultado é inconclusivo e você deve tentar usar um nível de ruído mais alto. Em alguns casos, iasso pode não ser possível por limitações do audiômetro ou o paciente poderá se queixar que o TEN está com intensidade muito elevada, o que pode ocorrer se o paciente tem boa audição em algumas frequências. A intensidade do ruído deve ser alta o suficiente se o nível em dB por ERBn for igual ou 10 dB acima do limiar absoluto para a frequência do teste.

Se o TEN propicia as frequências, suficiente mascaramento, isto é, se o limiar mascarado encontra-se 10 dB ou mais acima do limiar absoluto, você deve perguntar se limiar tonal é 10 dB ou mais acima do nível do TEN por ERBn. Se a resposta é “sim”, concluímos que uma zona morta está provavelmente presente. Se a resposta é “não funcional” nessa frequência do sinal.

O teste TEN é muito fácil de implementar. O procedimento é idêntico a uma audiometria só que feita em presença de ruído. Tipicamente, se você medir todas as frequências, o teste leva dois ou três minutos para cada orelha. Zonas mortas não são comuns quando a perda da audição na frequência de teste é menor que 60 dB, são mais comuns quando a perda é maior ou igual a 70 dB. Em gera, vale a pena realizar o teste TEN quando o paciente tem uma perda de 65 dBN ou maior para frequências abaixo de 4kHz. Se uma pessoa tem uma perda auditiva de 65 dB na frequência de 8 kHz, ela pode ter uma região morta naquela frequência. Mas isso não tem realmente importância porque a maioria dos aparelhos auditivos não fornecem amplificação útil em tais frequências.



Fonte: Audiology Infos

A AUDIOMETRIA NÃO IDENTIFICA COM SEGURANÇA AS ZONAS MORTAS NA CÓCLEA


Quando uma pessoa tem uma região morta em alguma área da membrana basilar, a vibração da mebrana basilar não é detectada e não há sinal oriundo dessa região para o cérebro. Se as CCI na parte basal da cóclea não forem funcionais, um tom de alta frequência não será detectado em sua área esperada na cóclea. No entanto, uum produzindo um pico de vibração em uma zona morta pode ser detectado em outra região que não está morta. Um tom de frequência alta pode ser detectado em um lugal não usual da cóclea, ou seja em um local normalmente dedicado às frequências baixas e médias. Isso é chamado escuta fora da frequência característica (off-frequency listening ou escuta fora do lugar off-place listening).

Os estudos mostram que mesmo que seja possível tem algum indício, não é possível identificar com certeza uma determinada zona morta, somente a partir da audiometria! No entanto, esses estudos têm mosstrado que se uma perda de audição para uma dada frequência é de 70 dB ou mais, há uma região morta nessa frequência. Quanto maior é a perda auditiva, maior é a probabilidade que a pessoa tenha uma zona morta.



Fonte: Audiology Infos

ZONAS MORTAS NA CÓCLEA E ALGUNS MEIOS PARA LIDAR COM ELAS

Regiões mortas da cóclea são associadas à falta de células ciliadas internas (CCI) que são os transdutores sensoriais da cóclea. Elas detectam as vibrações da membrana basilar e em resposta geram um sinal elétrico. A corrente elétrica flui através das CCI quando a membrana basilar se move, levando à liberação de um neurotransmissor que por sua vez aciona potenciais de ação no nervo auditivo.


As CCI podem ser danificadas por sons intensos, infecções, certas substâncias químicas incluindo algumas usadas para tratar ocâncer e fatores genéticos. Se as CCI são parcialmente perdidas, o resultado será a codificação ruidosa de informação para o nervo auditivo. Isso dificulta ainda mais a compreensão da fala, sobretudo em ambientes ruidosos. Em casos extremos, algumas áreas da membrana basilar não é detectada de maneira nenhuma. Uma região morta é definida como uma região na cóclea que não possui CCI funcionais. Uma zona morta nas frequências altas significa que a região morta está localizada na parte basal da cóclea.

Fonte: Audiology Infos

ESQUIZOFRENIA

A esquizofrenia (do grego σχιζοφρενία; σχίζειν, "dividir"; e φρήν, "phren", "phrenés", no antigo grego, parte do corpo identificada por fazer a ligação entre o corpo e a alma, literalmente significa "diafragma"[1]) é considerada pela psicopatologia um tipo de sofrimento psíquico, classificado entre as psicoses. Na nomenclatura dos DSM´s é também chamada de transtorno psíquico severo que se caracteriza classicamente pelos seguintes conjuntos de sintomas: alterações do pensamento, alucinações (visuais, sinestésicas, e sobretudo auditivas), delírios e alterações no contato com a realidade. Junto da paranoia, da psicose maníaco-depressiva, da melancolia e da mania, hoje fragmentados e confusamente classificados pela CID-10 e pelo DSM-IV de transtorno delirante persistente, transtorno bipolar, episódio depressivo grave e episódio maníaco, as esquizofrenias compõem, em contraposição às neuroses, o grupo das psicoses[2]
É hoje encarada não como doença, no sentido clássico do termo, mas sim como um transtorno mental, podendo atingir diversos tipos de pessoas, sem exclusão de grupos ou classes sociais.
De acordo com algumas estatísticas, a esquizofrenia atinge 1% da população mundial,[3] manifestando-se habitualmente entre os 15 e os 25 anos, com proporção semelhante entre homens e mulheres, podendo igualmente ocorrer na infância ou na meia-idade.
Algumas pessoas acometidas da esquizofrenia se destacaram e se destacam no meio acadêmico, artístico e social. Um exemplo famoso é o do matemático norte-americano John Forbes Nash, que, apesar do desafio de conviver por toda a vida com os sintomas psicóticos típicos, é um intelectual i
A Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), na CID-10, publicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), conclui que "num certo número de casos, que varia segundo as culturas e as populações, a evolução dirige-se para uma cura completa ou quase completa"[4].
mportante, deixando grandes contribuições às áreas de economia, biologia e teoria dos jogos.

células tronco e implante coclear

Recentemente, o FDA (Federal Drug Administration) – o órgão que regulamenta os procedimentos médicos nos EUA – autorizou o uso deste tratamento somente para pacientes portadores de deficiência motora. A primeira regra para o pequeno grupo de pacientes selecionados foi a condição segundo a qual todos eles poderiam se candidatar ao tratamento desde que tivessem perdido os movimentos há pouco mais de 15 dias, não mais do que isso. Inevitável abordar este assunto sem passar pela deficiência auditiva. Com os meus implantes cocleares, ouço pais comentarem que preferem guardar a (re)habilitação auditiva de seus filhos para o futuro próximo, com as células-tronco participando diretamente no tratamento destas pessoas que nasceram surdas ou que perderam a audição progressiva ou subitamente, uni ou bilateralmente. É importante considerar vários aspectos antes de abraçar um tratamento como este. Em primeiro lugar, fico imaginando como as células ciliadas auditivas vão se regenerar totalmente a ponto de permitir ao paciente ouvir até o canto de um bem-te-vi lá longe. Como será que isso acontece? É demorado ou pode tomar algumas semanas? O paciente primeiro vai distinguir os sons graves e depois os agudos, vice-versa ou tudo ao mesmo tempo agora? Tantas perguntas, poucas respostas. E não é difícil pensar no risco que se corre em ter as células auditivas regeneradas com um crescimento sem controle, criando até tumores, fato observado em ratinhos de laboratório. Segundo Lygia Pereira, do Departamento de Genética e Biologia Evolutiva da USP, “as células-tronco são muitas vezes apresentadas como solução milagrosa para qualquer problema. Isso é sensacionalismo. As terapias realmente comprovadas ainda são muito restritas”.(*) Outra consideração importante: regeneradas as células auditivas, como o ser humano vai “controlar” o volume, tal qual o usuário de AASI (aparelho de amplificação sonora individual) ou de implante coclear, naquela situação onde o barulho é infernal, considerando que o órgão auditivo, uma vez regenerado, estará 24 horas ligado num paciente que não ouvia absolutamente nada? Hoje, quando vou dormir, deixo os meus dois processadores de fala dentro de um desumidificador, com sílica-gel. Durmo tranqüilo, sem a interferência de sirenes, rojões que comemoram os 100 anos de meu todo poderoso timão ou o ronco “suave” de minha querida esposa (que ela não nos ouça!). Hoje, a fonoaudióloga tem o controle absoluto de minhas necessidades auditivas para ajustar o melhor limiar sonoro, a auto-sensibilidade, o volume e outras estratégias de comunicação cibernéticas. Guardar o tratamento para o futuro, sem estimular o nervo auditivo com alguma prótese, será benéfico? Eu que fiz as cirurgias de implante coclear bilateral sequencialmente, tendo um espaço de tempo de três anos entre o ouvido esquerdo e o direito, já senti uma diferença real na reabilitação auditiva no lado mais novo. O que dizer em pacientes que estão surdos por uma década? Quando troco uma idéia com a minha filha caçula, eu falo que estes dois processadores de fala que uso hoje serão realmente peças de museu um dia, assim como os modelos de caixinha ou mesmo as “cornetas acústicas”. Mas isto não significa dizer que eu não posso utilizá-los atualmente, ajustando as freqüências nos mapeamentos, testando estratégias, atualizando a versão do software e estimulando diariamente meus nervos auditivos que um dia estiveram completamente adormecidos. Não sou nenhum pesquisador, médico ou cientista para carimbar o melhor procedimento. Não ganho bem como eles e nem sou tão inteligente quanto. Mas…Esperar o futuro? Quando? Como? Observação: Quero a sua opinião, leitor(a) amigo(a). Ela é sempre importante quando se fala em tratamento auditivo por células-tronco. (*) Trecho extraído de matéria publicada no jornal “Folha de São Paulo”, do dia 22.08.2010, na seção “Ciência”, sob o título “Cientistas atacam cura com célula-tronco”, caderno A26.

Crianças e próteses auditivas

Estima-se que mais de 1 milhão de crianças em os E.U. têm algum tipo de perda auditiva. Mesmo que a perda auditiva não é muito grave, este comprometimento em crianças pode ter um profundo efeito sobre os seus Educación. Algumas crianças com deficiências auditivas podem ser confundidos a ter dificuldades de aprendizagem, ou seja assumida defiant ou embaixo teimoso. Mesmo com mais e mais hospitais rastreio recém-nascidos para a perda auditiva, ainda slip através do fissuras. Os pais podem nem sequer ter conhecimento de uma ligeira perda de audição até outros problemas desenvolver.




Felizmente, tanto para os pais e filhos, muitos modelos de aparelhos auditivos criança estão disponíveis para os consumidores. O primeiro passo é ter seu filho avaliados por um audiologist. Este especialista pode determinar o grau de perda auditiva na criança e recomendar soluções e ajudas para ajudá-los. Crianças de uma semana de idade, foram notificados à receberam próteses auditivas.



Os mesmos modelos oferecidos para adultos estão disponíveis para as crianças. Estes incluem modelos tradicionais analógico, digital auditivos, programável, por trás da orelha e completamente na orelha canal modelos. Cada tipo de crianças da prótese auditiva tem diferentes características e benefícios. Por exemplo, programável auditivos são programados para ajustar com o filho do meio ambiente. Um audiologist é o único profissional com a capacidade de determinar o que melhor atendam às necessidades do seu filho.



Os pais das crianças com deficiência auditiva relatório resultados excepcionais a utilização de aparelhos auditivos. Alguns pais afirmam que, antes de obter a criança prótese auditiva, a criança foi bastante insensível e frequentemente crabby. Quando eles começam a usar prótese auditiva, a criança comportado de maneira diferente. A maioria das crianças tornam-se mais confiantes nas suas capacidades e tornar-se mais social. Crianças com deficiência auditiva muitas vezes se sentem isolados e diferente de seus pares. Proporcionando-lhes a oportunidade de ouvir os sons ao redor deles pode fazer uma grande diferença na sua auto-confiança.



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Processadores multinúcleos vão virar mini-Internets

Já faz alguns anos que os processadores de computador não ficam mais rápidos. Para manter os aumentos constantes de velocidade que softwares e consumidores ficaram acostumados, os fabricantes de chips começaram vendendo dois processadores pelo preço de um. Hoje eles já vendem de seis a oito processadores pelo preço de um só, os chamados processadores multi-núcleos, que nada mais são que vários processadores encapsulados dentro de uma única pastilha de silício. Mas mesmo esta estratégia está encontrando suas limitações. Internet em um chip O problema é que os núcleos intercomunicam-se usando um único barramento: um único conjunto de fios por onde os dados passam. Isso significa que, em um determinado momento, apenas dois núcleos estão trocando dados, uma séria limitação para uma tendência que já ousa falar em centenas e até milhares de núcleos no mesmo chip. Agora, Li-Shiuan Peh e seus colegas do MIT acreditam ter encontrado a solução para esse gargalo. Eles foram buscar inspiração na internet, para propor que, assim como os computadores da rede mundial, os núcleos de um processador multicore devem transmitir e receber informações em "pacotes" de dados. Cada núcleo deverá ter seu próprio roteador, que poderá enviar cada pacote por diversos trajetos, dependendo da condição da rede interna do processador a cada momento. Além dos barramentos "Os barramentos atingiram seu limite. Eles tipicamente atendem a oito núcleos," diz a pesquisadora, comentando que os chips de 10 núcleos já possuem um segundo barramento, mas que isso não vai funcionar para centenas de núcleos. "Barramentos consomem um bocado de energia porque eles dependem de fios longos para atingir oito ou 10 núcleos ao mesmo tempo".

USP desenvolve aparelho auditivo digital de baixo custo






Pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) desenvolveram um aparelho auditivo digital de baixo custo a partir de componentes eletrônicos padronizados, que podem ser comprados no mercado.



É uma espécie de modelo "genérico" de aparelho auditivo retroauricular (usado atrás da orelha), batizado de Manaus, que apresenta, entre os diferenciais, autonomia de 440 horas com uma bateria e quatro programas de adaptação, além de baixo custo operacional - tanto na hora da compra quanto em sua manutenção.



Aparelho auditivo de US$100,00



Outra vantagem é que o aparelho auditivo genérico é um produto nacional, em um mercado dominado por empresas internacionais.



"O Manaus apresenta um custo de produção artesanal de US$140,13, considerado baixo quando comparado aos disponíveis no mercado", conta o engenheiro eletrônico Sílvio Penteado, do Laboratório de Investigações Acústicas (LIA) da FMUSP e autor de uma tese de doutorado sobre o tema.



"Numa produção seriada esse preço poderia chegar a US$100,00", completa. De acordo com Penteado, o projeto envolve uma plataforma eletrônica genérica, a qual permite o desenvolvimento de próteses auditivas de vários tipos.



Tecnologia dos aparelhos auditivos



Penteado conta que a Portaria 587 do Ministério da Saúde classifica os aparelhos auditivos como tecnologia A (básica), tecnologia B (intermediária) e tecnologia C (avançada), de acordo com seus recursos eletroacústicos.



Segundo o engenheiro, os aparelhos auditivos disponíveis no mercado são comercializados no varejo com preços que podem chegar a até R$12.000,00 (tecnologia C). Já para o Sistema Único de Saúde (SUS), os valores são de R$525,00 (tecnologia A), R$700,00 (tecnologia B) e R$1.100,00 (tecnologia C).



"Esses valores foram definidos pela Nota Técnica Informativa nº 004, do Ministério da Saúde, datada de 01 de fevereiro de 2007. Antes disso, os aparelhos eram adquiridos exatamente pelo dobro do preço", informa Penteado.



"Os aparelhos de tecnologia A são os modelos analógicos e representam 50% das prescrições do SUS. O tipo B é o intermediário e representam 35% das prescrições. Já o tipo C é o de tecnologia um pouco mais avançada e responde por 15% das prescrições", explica o pesquisador.



"O nosso projeto foi idealizado e desenvolvido para atender a Portaria 587 do Ministério da Saúde. O modelo que desenvolvemos atende às especificações das tecnologias A e B. Isso representa 85% da demanda de aparelhos auditivos do SUS", completa.



Perda auditiva



De acordo com o pesquisador, o Manaus poderá ser usado por pessoas com perdas auditivas classificadas como discretas, moderadas, e moderadas severas. "O aparelho já está em processo de patente e apresenta um ganho auditivo de 62 decibéis (dB)", conta.



No Brasil, de cada 10 aparelhos auditivos vendidos, 6 são adquiridos pelo SUS. Em 2008, o País importou cerca de 242 mil próteses auditivas.



Penteado explica que o custo de manutenção das próteses auditivas importadas é muito alto para os pacientes do SUS. "Se a prótese apresenta algum defeito após o prazo de garantia, que é de cerca de um ano, o usuário acaba desprezando aquele aparelho e solicita um novo para o SUS. Um dos objetivos do projeto é oferecer também uma manutenção de baixo custo", destaca.



Aparelhos auditivos internos



Além do Manaus, os pesquisadores também desenvolveram outros aparelhos, a partir de componentes padronizados: o Florianópolis (tecnologia C), e o Rio de Janeiro e o Sabará (tecnologia B), sendo que estes dois últimos são intracanais (ficam na parte interna da orelha).



"É possível fazer uma família de produtos a partir do mesmo conceito de plataforma eletrônica genérica" garante. Os componentes do aparelho são microfone, processador digital de sinais e receptor, desenvolvidos pelos pesquisadores, e que funcionam com uma programação específica que define o comportamento da prótese.



Programa para fonoaudiologia



Penteado explica que, para os fonoaudiólogos - os profissionais responsáveis por adaptar os aparelhos auditivos para as necessidades dos pacientes - foi desenvolvido um software simples, autoexplicativo e que não necessita de recursos avançados de informática.



"Alguns softwares são tão complexos que exigem que o fonoaudiólogo seja treinado para usar o recurso adequadamente, além de exigirem um computador mais avançado", diz.



Outra vantagem é que o programa foi desenvolvido com quatro configurações de conforto, e o usuário pode selecioná-los de acordo com o ambiente em que estiver "Os aparelhos convencionais apresentam apenas dois ou três programas."



Próteses genéricas



Os testes com o Manaus foram realizados pela pesquisadora Isabela de Souza Jardim, com 60 pessoas portadoras de deficiência auditiva. O Manaus foi comparado a outros aparelhos disponíveis no mercado, classificados nas categorias A e B.



"Os resultados foram considerados satisfatórios de acordo com protocolos internacionais", destaca Penteado.



Segundo ele, o conceito de equipamentos genéricos pode ser usado para outros produtos médicos como marcapasso, desfibrilador, bombas de infusão e equipamentos de diagnóstico, como audiômetros.



"É um projeto que está inserido na Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde do Ministério da Saúde que recomenda o desenvolvimento de tecnologias de reabilitação de baixo custo", aponta.



De acordo com os pesquisadores, no último dia 6 de dezembro houve uma reunião com representantes do Ministério da Saúde, e a receptividade foi muito boa. "A ideia é propormos um modelo semelhante ao dos remédios genéricos para as próteses", finaliza o professor Ricardo Bento.





Fonte: Agência USP

Postado por Abel às 07:10

VECTONISTAGMOGRAFIA

Audição

Como funciona a audição? Você sabe como percebemos os estímulos sonoros? O som é um fenômeno físico, onde ocorre a transformação da energia em um determinado meio. Essa energia é transmitida como ondas sonoras, que trazem a informação de diferentes frequências. Quando falamos, produzimos diferentes sons. Estes sons serão conduzidos pelo ar e a informação será captada pelo pavilhão auditivo. Nossas orelhas possuem configurações anatômicas que permitem receber a informação e identificar a sua direção. A onda sonora é conduzida pelo conduto auditivo até a membrana timpânica. Ao chegar na membrana, a informação produzirá uma vibração, que será transmitida aos ossículos, os menores ossos do nosso corpo: martelo, bigorna e estribo. Esses ossos transmitem a informação para a cóclea. A cóclea é o órgão sensorial da audição. É nesta estrutura que a onda sonora é transformada numa informação que será conduzida pelo nervo auditivo até as estruturas responsáveis pela sua decodificação e atribuição de sentido. Na cóclea, a vibração da onda sonora faz com que se movimentem os líquidos existentes na sua estrutura. Essa movimentação faz com que as células da orelha interna se despolarizem e estimulem o nervo auditivo. Esta informação será transmitida pelas vias auditivas até o cérebro, e então será processada, de maneira a torná-la tal qual nós a escutamos. Veja abaixo a ilustração do caminho do som: 1. Meato Acústico 2. Membrana Timpânica 3. Martelo 4. Bigorna 5. Estribo 6. Janela redonda 7. Tuba Auditiva 8. Cóclea 9. Nervo Auditivo Teste auditivo O teste de audição é realizado usando-se o audiômetro. O teste mede de forma precisa a extensão da perda auditiva. Como a perda pode ser diferente em cada uma das orelhas, estas são testadas separadamente com fones. Tanto a percepção dos sons como o entendimento da fala são avaliados. Faixa de fala A fala consiste em vogais e consoantes em diferentes frequências e intensidades. Uma orelha saudável registra esses sons. Quando há perda auditiva, é preciso maior intensidade para ouvir esses sons. Dependendo do grau e da progressão da perda auditiva, esses elementos da fala são menos intensos que o limiar de audição e deixam de ser audíveis, pelo menos quando falados em intensidade natural.

PERDA AUDITIVA

Causas e tipos de perda auditiva A perda auditiva pode resultar de uma obstrução ou dano em qualquer uma das três partes do ouvido. Tipos de perda auditiva A perda auditiva resultante de problema localizado no ouvido externo ou médio é chamada de perda auditiva condutiva. Já a perda auditiva causada por danos no ouvido interno é chamada de sensório-neural. É a perda auditiva mais comum. Quando se trata de uma combinação dessas duas, a perda auditiva é conhecida como mista. Na orelha externa Os problemas mais típicos são excesso de acúmulo de cera e infecções do meato acústico (chamado de “ouvido de nadador”). Na orelha média Perfuração do tímpano, infecção ou líquido na orelha média e otosclerose (calcificação ao redor do estribo que limita sua capacidade de movimentação) são as causas mais comuns. Muitos dos problemas de orelha externa e média podem ser tratados com medicamentos ou cirurgia. Nos casos em que o tratamento não é efetivo, a perda auditiva resultante geralmente pode ser diminuída com o uso de aparelhos auditivos. Na orelha interna A maioria dos problemas de audição resulta de lesões das estruturas da orelha interna. As causas mais típicas são processo de envelhecimento, exposição excessiva ao ruído, uso de medicamentos tóxicos para o sistema auditivo, e traumas na cabeça. Como regra, essas lesões não podem ser revertidas, mas podem ser compensadas pelo uso de aparelhos auditivos. Zumbido nos ouvidos O zumbido patológico é a sensação de sibilo ou outro som na cabeça. Pode ocorrer em conjunto com uma perda auditiva. As causas do zumbido são tão variadas quanto as da perda auditiva e a causa específica pode não estar evidente no caso em particular. O grau da perda auditiva varia de pessoa para pessoa Entre os dois extremos de se ouvir bem e não se ouvir nada há vários graus de comprometimento. Os termos usados para descrever os graus de perda são leve, moderada, severa e profunda. Muitas das perdas auditivas são leves a moderadas.

Sistema FM

O que é o sistema FM? O sistema FM (transmissor de FM/receptor de FM) funciona, basicamente, como um microfone sem fio, que transmite o som diretamente para o ouvido. Um microfone (utilizado pela fonte sonora) capta o sinal desejado e o envia diretamente a um ou dois receptores (conectados ao aparelho auditivo). Com a amplificação adequada, o resultado é uma conexão clara e direta entre a fonte sonora e quem usa o aparelho; a voz é transmitida ao receptor como se quem está falando estivesse bem perto do ouvinte, sem a interferência do ruído de fundo e nem a diminuição do volume causada pela distância. Por que utilizar o sistema FM nas escolas? O ambiente de uma sala de aula apresenta dois problemas básicos para a criança que usa aparelho auditivo: o ruído de fundo e a distância entre o professor e o aluno. O ruído de fundo normal de uma sala de aula, que nem precisa ser alto, gera desconforto e dificuldade de compreensão. A distância entre o interlocutor e o ouvinte também agrava esses problemas, já que quanto maior a distância entre o professor e o aluno, menor será o volume de sua voz ouvido pela criança. O sistema FM é de fundamental importância porque elimina essas duas dificuldades na plena compreensão do que é falado, já que elimina o ruído e supera a perda de energia do som causada pela distância. O sistema FM no mundo Pesquisas apontam que o uso do sistema FM nas escolas tem trazido enormes benefícios às crianças com problemas auditivos. As crianças apresentam melhor desenvolvimento da linguagem e da fala, fundamentais no processo de aprendizado. Nos países em que o sistema FM é utilizado em sala de aula, a criança com deficiência auditiva apresenta menos cansaço depois das aulas, o que resulta em melhor desempenho nos estudos. O sistema FM é atualmente a melhor tecnologia disponível para aprimorar a compreensão da fala em ambientes com acústica desfavorável. Nos países desenvolvidos o FM já é uma realidade e vem sendo recomendado pelos profissionais que trabalham com audiologia pediátrica como fundamental no desenvolvimento escolar de crianças com perda auditiva. O Brasil e o suporte às pessoas com perda auditiva O Governo brasileiro, através de um programa muito bem estruturado, a “Política Nacional de Atenção à Saúde Auditiva” (Portaria nº 2.073./2004 do Ministério da Saúde), financia aparelhos auditivos e implantes cocleares para deficientes auditivos, proporcionando assim qualidade de vida a pessoas que, devido às limitações impostas pela perda auditiva, muitas vezes se isolavam do convívio social e familiar. O programa foi um grande avanço social em prol dos deficientes auditivos, porém ainda não cobre os sistemas de FM. Dos direitos do cidadão com deficiência A educação consta como direito social garantido pelo artigo 6º da Constituição Federal e entende-se que, ao garantir a educação, está se garantindo também todos os mecanismos necessários para o aprendizado, no caso de pessoas com deficiência. No caso de pessoas com deficiência auditiva, principalmente as crianças em idade escolar, a utilização do sistema FM se encaixa perfeitamente no artigo 208, que estabelece: “O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: (...) Inciso III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;(...)” No artigo 17 da Lei nº 10.098 fica estabelecido claramente que: “O Poder Público promoverá a eliminação de barreiras na comunicação e estabelecerá mecanismos e alternativas técnicas que tornem acessíveis os sistemas de comunicação e sinalização às pessoas portadoras de deficiência sensorial e com dificuldade de comunicação, para garantir-lhes o direito de acesso à informação, à comunicação, ao trabalho, à educação, ao transporte, à cultura, ao esporte e ao lazer.” Fonte: ADAP Categorias / tags: fm, sistema de fm, deficientes auditivos

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