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O TESTE TEN DIAGNOSTICA AS ZONAS MORTAS NA CÓCLEA

A medida psicofísica das curvas de sintonia (psychophysical tuning curves – PTCs) é um método usado há algum tempo para diagnosticar uma zona morta. Entretanto, sua aplicação é muito demorada e portanto, a sua utilização não é prática em situação clínica.


Existe um método mais simples e rápido que chamamos de teste TEN (Thr0ficificado em dB por ERBN (para 1 kHz), ERBN referindo-se à largura de banda do filtro auditivo normal. Por exemplo, um TEN de 50 dB NA por ERBN leva a um limiar mascarado de 50 dB NA.

Não é necessário entender tudo a respeito do funcionamento do teste TEN para poder realizá-lo! Se você ajusta o nível de ruído em 50 dB, então, na ausência de uma zona morta, o limiar tonal deverá ser aproximadamente 50 dB. Por isso, utilizar o teste TEN é muito simples. Portanto, para um ouvinte normal ou uma pessoa com perda de audição porém sem zona morta, esperamos ter um limiar mascarado aproximadamente igual ao nível de ruído.

Se a frequência do sinal cai numa zona morta, o sinal tem que ser detectado em uma área remota da cóclea onde há suficiente vibração produz\ida pelo sinal para superar o efeito do ruído. Portanto o sinal é detectado por uma área remota (“off-place listenning”) e o próprio ruído produz uma certa quantidade de vibração naquela área da cóclea. Portanto o TEN é um mascaramento eficiente dessa vibração “fora da frequência característica”.

O que se espera quando a frequência do sinal cai em uma zona morta, esperamos que o limiar seja mais elevado que o normal. Então o que procxuramos como indicativo de uma zona morta é um limiar mais elevado para detectar um tom no teste TEN.

Podemos resumir o método do TEN para diagnosticar as regiões mortas por meio de um fluxograma. Em primeiro lugar é preciso assegurar-se que o ruído produz mascaramento suficiente.

- se a resposta é “não”, o resultado é inconclusivo e você deve tentar usar um nível de ruído mais alto. Em alguns casos, iasso pode não ser possível por limitações do audiômetro ou o paciente poderá se queixar que o TEN está com intensidade muito elevada, o que pode ocorrer se o paciente tem boa audição em algumas frequências. A intensidade do ruído deve ser alta o suficiente se o nível em dB por ERBn for igual ou 10 dB acima do limiar absoluto para a frequência do teste.

Se o TEN propicia as frequências, suficiente mascaramento, isto é, se o limiar mascarado encontra-se 10 dB ou mais acima do limiar absoluto, você deve perguntar se limiar tonal é 10 dB ou mais acima do nível do TEN por ERBn. Se a resposta é “sim”, concluímos que uma zona morta está provavelmente presente. Se a resposta é “não funcional” nessa frequência do sinal.

O teste TEN é muito fácil de implementar. O procedimento é idêntico a uma audiometria só que feita em presença de ruído. Tipicamente, se você medir todas as frequências, o teste leva dois ou três minutos para cada orelha. Zonas mortas não são comuns quando a perda da audição na frequência de teste é menor que 60 dB, são mais comuns quando a perda é maior ou igual a 70 dB. Em gera, vale a pena realizar o teste TEN quando o paciente tem uma perda de 65 dBN ou maior para frequências abaixo de 4kHz. Se uma pessoa tem uma perda auditiva de 65 dB na frequência de 8 kHz, ela pode ter uma região morta naquela frequência. Mas isso não tem realmente importância porque a maioria dos aparelhos auditivos não fornecem amplificação útil em tais frequências.



Fonte: Audiology Infos

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