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O CÓRTEX RESPONDE AUDITIVAMENTE PARA IMAGENS VISUAIS

É muito comum ouvimos as pexpressões aparentemente sem sentido: “sem óculos eu não escuto bem”, “não estou vendo você falar”. Alguns pacientes anacúsicos chegam a referir que têm a nítica sensação de ouvir música quando acompanham o movimento de lábios de um cantor. Se antes acreditávamos que era apenas “imressão” imposta pela capacidade de leitura orofacial (LOF) intensificada na reabilitação, hoje podemos dizer que o córtex auditivo pode ser ativado com imgens visuais correspondentes. Portanto, quando o indivíduo refere ouvir quando vê imagens (movimentos visuais da face), ele relamente está falando a verdade.


O córtex auditivo é muito plático e não necessariamente deverá ser evocado apenas para sons – outras entradas sensoriais relacionadas ao sinal auditivo (LOF ou língua de sinais) podem recrutar áreas especificamente auditivas do córtex.

A deficiência auditiva intensifica os recursos perceptuais relacionados à informação visual e por consequência aumenta a arquitetura neural recrutada para este fim. A visão é então resgatada de forma a ativar o córtex auditivo, indicando reorganização dos mapas corticais. A compensação das informações auditivas atrana interpretação da mensagem oral pode ser identificada comoplasticidade de modalidade cruzadas ou cross-modal.

Astreita relação entre audição e visão ilustra que organismos com sistemas sensoriais íntegros possuem a capacidade de compartilhar atenção entre diferentes modalidade sensoriais. Se uma tarefa requer atenção visual focalizada, por exemplo, a modalidade auditiva assume a responsabilidade de monitorar o ambiente para eventos inesperados. Quando a audição falta, a divisão de trabalho modifica-se – a visão torna-se responsável por ambos, tarefa de monitoramento em campo visual.

Imagens mentais propositais, conscientes e voluntárias envolvem não só os córtices auditivo, visual e motor, mas também regiões do córtex frontal relacionadas à escolha e planejamento (área de associação). O cérebro parece estar pronto a reproduzir sons sem que nenhum estímulo externo esteja disponível. Da mesma forma, quando imagens visuais da música ou da conversação impactam a retina, há um disparo para áreas afins, cuja relação está em sinergia com a tarefa a ser desempenhada.



Fonte: Audiology Infos

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